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Esta mesa propõe-se a examinar os fluxos existentes entre a atividade artística, o exercício da crítica e a escrita da história da arte, tanto no âmbito brasileiro quanto internacional, em um recorte temporal que se inicia, grosso modo, no início do século XX e chega aos dias atuais. Os atos e processos de criação são aqui compreendidos enquanto ações micropolíticas que podem apontar outros caminhos para a crítica e para a história da arte. Entende-se as noções de dissenso e de alteridade como condições discursivas essenciais para a prática e para a produção de novas leituras do fenômeno artístico. Nesse sentido, interessa-nos analisar a construção e a derrocada de modelos e paradigmas, assim como a criação de mitos e conceitos e suas repercussões no campo da historiografia da arte. Assim, pensa-se estudar a arte em seus diferentes modos de exibição e refletir sobre como os arquivos dos artistas podem vir a estimular interrogações de ordem conceitual, contextual e histórica sobre a arte. |