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  Sessão Temática 5 NARRATIVAS DA ARTE: HISTÓRIAS E REPRESENTAÇÕES EM DISPUTA
Coordenadoras/es: Almerinda Lopes (UFES/CBHA), Bianca Knaak (UFRGS/CBHA), Marco Pasqualini de Andrade (UFU/CBHA) e Rogéria de Ipanema (UFRJ/CBHA)
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Ementa: A questão metodológica e suas urdiduras abrem possibilidade(s) de se conceber arte fora de hierarquias, problemática que se impõe frente à dimensão do pensamento decolonial (Quijano; Mignolo). São procedimentos de investigação que possibilitam, como resgate epistêmico, realocar visualidades resultantes das rupturas com antigos cânones, ampliar e ressignificar o reconhecimento no campo social e artístico. Propõe-se, assim, a revisão de imperativos histórico-sociais que tornaram apropriações e incorporações possíveis ou reprimidas, exaltando-as ou relegando-as a categorias estanques, subalternas, periféricas. Através de estudos de caso e ampliação conceitual, podemos melhor compreender e enfrentar as margens e limites de uma produção simbólica engendrada na derivação e desvio de cânones. Tais proposições ganham novos sentidos, no Brasil, quando os estudos culturais, as extensões do pensamento decolonial, anticolonial (Bispo) e pós-coloniais (Mbembe) e os processos de descolonização, se debruçam sobre as práticas artísticas visuais com emergentes razões políticas, estilísticas, formais e sociais, desafiando a História da arte à luz de outras bordas e tramas da produção simbólica que resistem e animam o sistema artístico nacional. Esta sessão temática abre-se à reflexão e à construção teórico-metodológica sob o escopo da recepção, da afirmação, da permanência ou transitividade dos campos artísticos moderno/pós-moderno, ideologicamente em disputa. A sessão também propõe a construção e, ou, revisão de enredos para as escritas da história da arte e da crítica da obra visual, dos estudos da imagem, das visualidades e dos objetos de diferentes temporalidades, espaços e representações artístico-culturais. As chaves de alinhamento para as proposições são:
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• Tempos tramados – passado/presente, rupturas, crises, descolonizações, transcendência;
• Tramas simbólicas – ritos, simbolização, imaginários, imaginárias;
• Arte-captura – ocupações, apropriações, desvios, abismos da linguagem;
• Reflexão/inflexão – tessituras críticas, desejo, catarse, contemplação;
• Regimes da historiografia da arte – outras narrativas e cartografias das fontes;
• Tempo-exibição - desmontagens e alternativas curatoriais.
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