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Sessão 5
- FUTUROS PRETÉRITOS: FIGURAÇÕES DA HISTORIOGRAFIA DA ARTE NO BRASIL Coordenação:
Ivair Junior Reinaldim (UFRJ/CBHA), Fernanda Mendonça Pitta (Pinacoteca
do Estado/CBHA), Paulo César Ribeiro Gomes (UFRGS/CBHA), Vera Pugliese
(UnB/CBHA) |
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Ementa: A
historiografia da arte no Brasil projetou - e ainda projeta -
diferentes temporalidades, modos narrativos, hierarquizações e
critérios de valorização que, em conjunto, buscam estabelecer direções
para pensarmos a produção visual. Simultaneamente, essa historiografia
é atravessada por problemas, agendas, pautas, marcações e
enquadramentos, a partir de escolhas teórico-metodológicas. A presente
sessão pretende explorar o potencial de uma ambivalência que, em certa
medida, é constitutiva da própria expressão "historiografia da arte no
Brasil". Nesse sentido, interessa-nos, por um lado, a produção
historiográfica desenvolvida "no Brasil", inclusive a de
investigadores/as brasileiros/as que se debruçam sobre temas ou objetos
fora das fronteiras nacionais. Por outro, a sessão se abre para a
discussão de estudos sobre "arte [produzida] no Brasil" de modo amplo,
o que convida à consideração dos trabalhos de investigadores/as
estrangeiros/as, desenvolvidos e/ou publicados fora do país, alguns dos
quais tiveram significativo impacto local. Em suma, propomos o debate
da produção teórica da história da arte no e sobre
o contexto brasileiro, entrecruzando trânsitos de modelos teóricos e
visuais provenientes de diferentes matrizes culturais/geográficas.
Propomos uma percepção da historiografia da arte no Brasil como trama
densa de saberes e não saberes, conhecimentos legitimados e sujeitados,
continuidades e descontinuidades discursivas. Logo, torna-se tarefa
urgente e necessária vislumbrar essa historiografia não como uma
convencional história das ideias, mas em direção às diversas imagens
mnêmicas decorrentes de seus processos de figuração, um vir-a-ser como
trabalho da "figurabilidade" da própria escrita da história da arte.
Levando-se em conta os diversos horizontes de expectativas –
individuais e coletivos, pretéritos e atuais – implicados na
historiografia da arte no Brasil assim entendida, propomos reflexões
sobre processos de historicização de múltiplos pontos de vista sobre
arquivos, fontes e perspectivas de escrita da história da arte, que
envolvam diversas taxonomias e periodizações, flutuações semiológicas e
tensões críticas, constrangimentos e preconceitos classificatórios. |
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