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    Colóquio CBHA 2014
     
     
    SESSÃO TEMÁTICA 5| Auditório 50-E
    Conectando histórias da arte (3): novos territórios, outras tradições e paradigmas
     
    Coordenadores:
Claudia Valladão de Mattos  (UNICAMP/CBHA)
Roberto Conduru  (UERJ/CBHA)
     
   

Nas últimas décadas, o campo da História da Arte vem passando por uma drástica revisão, que resultou em sua expansão para além de suas fronteiras históricas. Diversas tradições artísticas, antes situadas fora do campo de interesse do historiador da arte foram incorporadas à disciplina, alterando definitivamente o cenário da história da arte no mundo. Como resultado, também as teorias e métodos tradicionalmente empregados por historiadores da arte passaram a ser revistos, levando a uma abertura cada vez maior do campo em direção a diálogos inter- e transdisciplinares. Princípios que circunscreviam a disciplina até poucas décadas, como enquadres cronológicos e associações entre arte e nacionalidade, por exemplo, foram profundamente revistos, dando origem a modelos mais dinâmicos. Assim como os  inspirados em Aby Warburg, Carl Einstein e outros, que procuram compreender o objeto artístico, ou artefato, em sua dimensão política e em sua realidade material, analisando-o a partir da história de sua inscrição, circulação e ressignificação em diferentes contextos espaciais e temporais. Neste processo, também o estatuto do objeto artístico ou artefato tornou-se oportunidade para reflexão. Uma reavaliação de sua existência como objeto estável e definido, por exemplo, a serviço de processos de representação, tem ocorrido levando, entre outros, ao reconhecimento do caráter performático e, por vezes, processual/ritual da arte em diferentes culturas.  A questão é especialmente relevante em um território como o Brasil, marcado desde os tempos de colônia pelo intercruzamento de tradições artísticas e culturais diversas, ainda que frequentemente a história da arte no país continue sendo narrada como a história dos desdobramentos locais da tradição europeia.
Uma história da arte crítica é, portanto, também e talvez acima de tudo a oportunidade para pensar as práticas do historiador da arte. Os vínculos entre história da arte e políticas imperialistas dominantes têm sido largamente reconhecidos e uma nova história da arte crítica de vocação global deve indagar a respeito de seu papel no processo de construção e legitimação de discursos no passado e hoje. A legitimação do campo da história da arte no Brasil exclusivamente como o campo da transferência e ressignificação de tradições europeias à realidade local contribui, ainda hoje, para o processo de exclusão real e simbólica de uma parte significativa da população do país. Em um país marcado por uma história de colonização, marginalização e escravidão, é essencial entendermos nossa prática como fundamentalmente política e nos perguntarmos de quem é a voz da história que narramos.
A presente sessão aceitará contribuições que procurem pensar o campo da história da arte em um contexto expandido, revendo o estatuto do seu objeto e de suas abordagens teórico-metodológicas. Uma ênfase no papel de tradições não-europeias no processo de construção de uma história da arte mais crítica será especialmente apreciada.
Esta sessão temática interliga-se às outras duas sessões de mesmo título: “Conectando histórias da arte”. As três articulam em seu conjunto reflexões e direcionamentos de pesquisa desenvolvidos nos últimos anos na Unifesp, na UERJ e na Unicamp em parceria com o Instituto Getty de Los Angeles, através do programa “Connecting Art Histories”.

     
     
    Dia 27 e agosto | quarta-feira
     
    09:00 h - 10:40 h: Mesa 1 –
     
    Claudia Valladão de Mattos (UNICAMP/CBHA)
    - Tesouros tropicais: sobre as relações entre ruinas e florestas no século XIX
     
    Maria Lúcia Bastos Kern (PUC RS/CBHA)
    - Imagens em Movimento
     
    Amy Buono (UERJ)
    - Encarcerado: Crime e Visualidade no Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
     
     
    11:00 h - 12:10 h: Mesa 2 -
     
    Vera Pugliese (UnB)
    - A Pathosformel no Campo Expandido da História da Arte: pathos e anacronismo
     
    Elena Maria O’Neill Hughes (UERJ) 
    - Âmbitos teóricos, possíveis aberturas
     
    Ines Karin Linke Ferreira (UFSJ)
    - Paisagens encenadas e revisitadas
     
     
    14:30 h - 16:10 h: Mesa 3 -
     
    Tadeu Mourão dos Santos Lopes Zaccaria (UERJ)
    - Cosmologia negras, imaginário mestiço: As imagens de São Cosme e Damião no Brasil
     
    Emi Koide (UNIFESP)
    - Imagens da história colonial do Congo (RDC) na obra de artistas contemporâneos
     
    Marcos César de Senna Hill (UFMG)
    - Conversando com fotógrafos africanos: aproximações entre fotografia e outras poéticas
     
     
    16:30 h - 18:10 h: Mesa 4 -
     
    Maria Elizia Borges (UFG/CBHA)
    - A Representação de Imagens da Natureza em monumentos funerários brasileiros
     
    Gisele Lourençato Faleiros da Rocha (UFRJ/UNEB/ Un. Vale Cricaré)
    - Reis de Boi: Entre Territórios
     
    Aline Moco Silva Miklos (École des Hautes Études en Sciences Sociales)
    - Blasfêmia e arte contemporânea: breves reflexões para uma história da arte crítica e interdisciplinar
     
     
    Dia 28 de agosto | quinta-feira
     
    14:30 h - 16:10 h: Mesa 5 -
     
    Maria Amelia Bulhões (UFRGS/CBHA)
    - Com que paradigmas abordar a interatividade e o fluxo permanente das práticas artísticas online?
     
    Débora Aita Gasparetto (UFRGS)
    - Territórios e fronteiras da arte digital no contexto brasileiro
     
    Giovanna Graziosi Casimiro (UFSM)
    - Territórios redimensionados: das Insituições museais aos novos meios expositivos
     
     
    16:30 h - 18:10 h: Mesa 6 -
     
    Maria do Carmo de Freitas Veneroso (UFMG/CBHA)
    - A escrita da imagem: caligrafia na arte atual
     
    Mônica Zielinsky (UFRGS/CBHA)

    - Territórios da história da arte, a partir dos territórios da própria arte
     
   
    Dia 29 de agosto | sexta-feira
     
    14:00 h - 15:40 h: Mesa 7 -
     
    André Luís Castilho Pitol (ECA USP)
    - A produção fotográfica de Alair Gomes nos Estados Unidos
     
    Eduardo Ferreira Veras (UFRGS)
    - Temporalidades da paisagem: Marina Camargo e Augustus Earle
     
    Tálisson Melo de Souza (UFJF)
    - A Bienal de São Paulo nos anos 1980 e o debate sobre “arte global” no Brasil
     
    16:00 h - 17:40 h: Mesa 8 -
     
    Patricia Leal Azevedo Corrêa (UFRJ)
    - Linhas Invisíveis de Nasca: um Experimento da Arte Ocidental
     
    Camila Santoro Maroja  (Duke University NYC, EUA)
    - A construção de um cânone para arte latino-americana: a análise de uma narrativa em comum dos anos 1970 aos 1990
     
    Roberto Luís Torres Conduru (UERJ/CBHA)
    - Desdobrando tradições artísticas não-Ocidentais a partir da América Latina no longo século 19
   
 
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