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SESSÃO TEMÁTICA 5| Auditório 50-E |
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Conectando histórias da arte (3): novos territórios, outras tradições e paradigmas |
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Coordenadores:
Claudia Valladão de Mattos (UNICAMP/CBHA)
Roberto Conduru (UERJ/CBHA) |
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Nas últimas décadas, o campo da História da Arte vem passando por uma drástica revisão, que resultou em sua expansão para além de suas fronteiras históricas. Diversas tradições artísticas, antes situadas fora do campo de interesse do historiador da arte foram incorporadas à disciplina, alterando definitivamente o cenário da história da arte no mundo. Como resultado, também as teorias e métodos tradicionalmente empregados por historiadores da arte passaram a ser revistos, levando a uma abertura cada vez maior do campo em direção a diálogos inter- e transdisciplinares. Princípios que circunscreviam a disciplina até poucas décadas, como enquadres cronológicos e associações entre arte e nacionalidade, por exemplo, foram profundamente revistos, dando origem a modelos mais dinâmicos. Assim como os inspirados em Aby Warburg, Carl Einstein e outros, que procuram compreender o objeto artístico, ou artefato, em sua dimensão política e em sua realidade material, analisando-o a partir da história de sua inscrição, circulação e ressignificação em diferentes contextos espaciais e temporais. Neste processo, também o estatuto do objeto artístico ou artefato tornou-se oportunidade para reflexão. Uma reavaliação de sua existência como objeto estável e definido, por exemplo, a serviço de processos de representação, tem ocorrido levando, entre outros, ao reconhecimento do caráter performático e, por vezes, processual/ritual da arte em diferentes culturas. A questão é especialmente relevante em um território como o Brasil, marcado desde os tempos de colônia pelo intercruzamento de tradições artísticas e culturais diversas, ainda que frequentemente a história da arte no país continue sendo narrada como a história dos desdobramentos locais da tradição europeia.
Uma história da arte crítica é, portanto, também e talvez acima de tudo a oportunidade para pensar as práticas do historiador da arte. Os vínculos entre história da arte e políticas imperialistas dominantes têm sido largamente reconhecidos e uma nova história da arte crítica de vocação global deve indagar a respeito de seu papel no processo de construção e legitimação de discursos no passado e hoje. A legitimação do campo da história da arte no Brasil exclusivamente como o campo da transferência e ressignificação de tradições europeias à realidade local contribui, ainda hoje, para o processo de exclusão real e simbólica de uma parte significativa da população do país. Em um país marcado por uma história de colonização, marginalização e escravidão, é essencial entendermos nossa prática como fundamentalmente política e nos perguntarmos de quem é a voz da história que narramos.
A presente sessão aceitará contribuições que procurem pensar o campo da história da arte em um contexto expandido, revendo o estatuto do seu objeto e de suas abordagens teórico-metodológicas. Uma ênfase no papel de tradições não-europeias no processo de construção de uma história da arte mais crítica será especialmente apreciada.
Esta sessão temática interliga-se às outras duas sessões de mesmo título: “Conectando histórias da arte”. As três articulam em seu conjunto reflexões e direcionamentos de pesquisa desenvolvidos nos últimos anos na Unifesp, na UERJ e na Unicamp em parceria com o Instituto Getty de Los Angeles, através do programa “Connecting Art Histories”. |
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Dia 27 e agosto | quarta-feira |
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09:00 h - 10:40 h: Mesa 1 – |
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Claudia Valladão de Mattos (UNICAMP/CBHA) |
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- Tesouros tropicais: sobre as relações entre ruinas e florestas no século XIX |
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Maria Lúcia Bastos Kern (PUC RS/CBHA) |
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- Imagens em Movimento |
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Amy Buono (UERJ) |
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- Encarcerado: Crime e Visualidade no Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro |
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11:00 h - 12:10 h: Mesa 2 - |
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Vera Pugliese (UnB) |
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- A Pathosformel no Campo Expandido da História da Arte: pathos e anacronismo |
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Elena Maria O’Neill Hughes (UERJ) |
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- Âmbitos teóricos, possíveis aberturas |
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Ines Karin Linke Ferreira (UFSJ) |
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- Paisagens encenadas e revisitadas |
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14:30 h - 16:10 h: Mesa 3 - |
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Tadeu Mourão dos Santos Lopes Zaccaria (UERJ) |
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- Cosmologia negras, imaginário mestiço: As imagens de São Cosme e Damião no Brasil |
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Emi Koide (UNIFESP) |
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- Imagens da história colonial do Congo (RDC) na obra de artistas contemporâneos |
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Marcos César de Senna Hill (UFMG) |
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- Conversando com fotógrafos africanos: aproximações entre fotografia e outras poéticas |
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16:30 h - 18:10 h: Mesa 4 - |
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Maria Elizia Borges (UFG/CBHA) |
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- A Representação de Imagens da Natureza em monumentos funerários brasileiros |
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Gisele Lourençato Faleiros da Rocha (UFRJ/UNEB/ Un. Vale Cricaré) |
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- Reis de Boi: Entre Territórios |
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Aline Moco Silva Miklos (École des Hautes Études en Sciences Sociales) |
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- Blasfêmia e arte contemporânea: breves reflexões para uma história da arte crítica e interdisciplinar |
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Dia 28 de agosto | quinta-feira |
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14:30 h - 16:10 h: Mesa 5 - |
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Maria Amelia Bulhões (UFRGS/CBHA) |
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- Com que paradigmas abordar a interatividade e o fluxo permanente das práticas artísticas online? |
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Débora Aita Gasparetto (UFRGS) |
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- Territórios e fronteiras da arte digital no contexto brasileiro |
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Giovanna Graziosi Casimiro (UFSM) |
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- Territórios redimensionados: das Insituições museais aos novos meios expositivos |
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16:30 h - 18:10 h: Mesa 6 - |
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Maria do Carmo de Freitas Veneroso (UFMG/CBHA) |
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- A escrita da imagem: caligrafia na arte atual |
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Mônica Zielinsky (UFRGS/CBHA) |
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- Territórios da história da arte, a partir dos territórios da própria arte |
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Dia 29 de agosto | sexta-feira |
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14:00 h - 15:40 h: Mesa 7 - |
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André Luís Castilho Pitol (ECA USP) |
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- A produção fotográfica de Alair Gomes nos Estados Unidos |
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Eduardo Ferreira Veras (UFRGS) |
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- Temporalidades da paisagem: Marina Camargo e Augustus Earle |
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Tálisson Melo de Souza (UFJF) |
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- A Bienal de São Paulo nos anos 1980 e o debate sobre “arte global” no Brasil |
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16:00 h - 17:40 h: Mesa 8 - |
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Patricia Leal Azevedo Corrêa (UFRJ) |
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- Linhas Invisíveis de Nasca: um Experimento da Arte Ocidental |
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Camila Santoro Maroja (Duke University NYC, EUA) |
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- A construção de um cânone para arte latino-americana: a análise de uma narrativa em comum dos anos 1970 aos 1990 |
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Roberto Luís Torres Conduru (UERJ/CBHA) |
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- Desdobrando tradições artísticas não-Ocidentais a partir da América Latina no longo século 19 |
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