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SESSÃO TEMÁTICA 6 | Auditório 50-F |
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Instituições, fronteiras e marginalidade: centros e periferias na história da arte brasileira |
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Coordenadores:
Emerson Dionisio G. de Oliveira (UnB/CBHA)
Maria de Fátima Morethy Couto (UNICAMP/CBHA) |
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O debate sobre a relação entre territórios culturalmente hegemônicos e suas periferias ganhou novas configurações na contemporaneidade. Há algumas décadas, historiadores da arte juntaram-se a outros pesquisadores para questionar pontos cruciais desta antiga dualidade: onde está o centro? O que tipifica as periferias? Como avaliar a circulação de valores entre elas?
Até recentemente, era mais ou menos evidente que no contexto artístico brasileiro o centro estava identificado com os modelos narrativos, as propostas conceituais, as demandas econômicas e as seleções políticas oriundas do eixo formado pelas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Uma história da Arte com “pretensões nacionais” foi construída pela ótica deste eixo, transformando obras, artistas e instituições em modelos normativos, aos quais os demais territórios artísticos estavam destinados a seguir ou contrariar. Todavia, tal modelo cêntrico não parece resistir às inúmeras pesquisas levadas a termo em outras geografias artísticas nos últimos anos.
Essa sessão temática tem por objetivo articular pesquisas voltadas à produção artística de outros “centros”, com especial foco nos aspectos relativos aos processos de institucionalização e/ou sobrevivência marginal dessa produção, segundo uma abordagem crítica da história da arte. Abordagem que problematiza os modelos narrativos hegemônicos de interpretação, sobretudo aqueles devotados à depreciação de uma produção que não se molda aos critérios eleitos de outrora. Para tanto, queremos acolher pesquisas voltadas à análise de tal produção, antes “periférica”, visando compreender as táticas de enquadramento interpretativo, cujo vocabulário estético-crítico amplia-se agora para além das já reconhecidas expressões: regional, local, tardio, popular, tradicional...
Tais modelos de interpretação foram cruciais para construir políticas do que conservar e do que “esquecer”, agindo diretamente sobre políticas patrimoniais, processos curatoriais, procedimentos de exibição, estratégias de colecionamento, projetos editoriais, programas educativos, políticas de premiação e de difusão, acionamentos críticos e midiáticos, enfim, todo um sistema institucional criado para a manutenção de narrativas específicas em diferentes territórios. |
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Dia 27 e agosto | quarta-feira |
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09:00 h - 10:40 h: Mesa 1 – |
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Maria De Fátima Morethy Couto (UNICAMP/CBHA) |
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- Quando o olhar se volta ao “outro”: as premiações da Bienal de Veneza aos artistas latino-americanos (anos 1950/60) |
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Ana Maria Pimenta Hoffmann (UNIFESP) |
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- A arte latino-americana nas Bienais do MAM SP (1951-1961) |
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Gabriela Cristina Lodo (UNICAMP) |
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- A temática latino-americana nos simpósios da década de 1970 |
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Alice Costa Souza (UFMG) |
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- Arte, Memória e História Recente da América Latina em Monumentos e Escrachos |
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11:00 h - 12:10 h: Mesa 2 - |
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Dária Jaremtchuk (USP/CBHA) |
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- “Corações e mentes” também para o Brasil? |
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Maria Angélica Melendi De Biasizzo (UFMG/CBHA) |
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- Arte como atitude, como informação, como subversão... |
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Ana Maria Albani De Carvalho (UFRGS/CBHA) |
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- Nervo Óptico: Questões sobre a Arte Conceitual Brasileira nos Anos 70 |
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Martha Telles (UERJ) |
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- A produção de Cildo Meireles na década de 1970 e o sistema de arte brasileiro |
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14:30 h - 16:10 h: Mesa 3 - |
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Angela Maria Grando Bezerra (EFES/CBHA) |
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- Santiago Sierra: (Im)posições no endereçamento da prática colaborativa em arte |
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Marcio Pizarro Noronha (UFG) |
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- Esquadrinhando o estético e a politização da arte, entre o trágico e o traumático |
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Fernanda Maria Trentini Carneiro (UDESC) |
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- Refrações de uma Memória entre Paulo Gaiad e Outrem |
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Paulo Antonio De Menezes Pereira Da Silveira (UFRGS/CBHA) |
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- Arte, ofsete e sobrevivência marginal nos primeiros anos de Weproductions |
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16:30 h - 18:10 h: Mesa 4 - |
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Paula Viviane Ramos (UFRGS/CBHA) |
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- Percursos do modernismo no Rio Grande do Sul: artistas ilustradores da Livraria do Globo |
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Vanessa Lúcia De Assis Rebesco (UNICAMP) |
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- À margem da história da arte brasileira: a produção de Odilla Mestriner |
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Sandra Makowiecky (UDESC/CBHA) |
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- As idades do mar e Florianópolis: mar...que falta, cartas ao mar |
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Dia 28 de agosto | quinta-feira |
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14:30 h - 16:10 h: Mesa 5 - |
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Patricia Bueno Godoy (UFG) - Duas exposições comentadas por Mário de Andrade: arte e design em 1928 |
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Renata Gomes Cardoso (USP) |
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- A exposição de Arte Brasileira no Roerich Museum de Nova Iorque, 1930 |
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Carlos Alberto Ávila Santos (UFPEL) |
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- Bens integrados ao ecletismo arquitetônico: relações entre o Rio de Janeiro e Pelotas |
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Rodrigo Otávio Da Silva Paiva (UNICAMP) |
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- Valorações transnacionais da obra de Le Corbusier nas atividades de Pietro M. Bardi |
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16:30 h - 18:10 h: Mesa 6 - |
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José Augusto Costa Avancini (UFRGS) |
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- As Pinacotecas Municipais de Porto Alegre: A cidade na pintura de paisagem |
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Moema De Bacelar Alves (Pesquisador Independente) |
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- "Porque não vai ao Pará?": Belém no circuito de artes de entresséculos |
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Jose Ronaldo Alonso Mathias (Belas Artes - SP) |
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- Artes ameríndias na História da Arte |
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Sissa Aneleh Batista De Assis (UnB) |
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- Coleção Amazoniana de Arte |
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Dia 29 de agosto | sexta-feira |
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14:00 h - 15:40 h: Mesa 7 - |
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Paulo Roberto De Oliveira Reis (UFPR) |
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- Adalice Araújo e o debate crítico-histórico dos anos 70 |
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Rachel Vallego Rodrigues (UnB) |
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- Acervos e deslocamentos: o caso de Francisco Cuoco a partir do Banco Central |
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Rodrigo Vivas (UFMG) |
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- I Salão de Arte Contemporânea – a arte participativa em questão |
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16:00 h - 17:40 h: Mesa 8 - |
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Marco Antonio Pasqualini de Andrade (UFU/CBHA) |
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- Álbuns de gravura editados por Julio Pacello na coleção do Museu Universitário de Arte da UFU |
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Luciene Lehmkuhl (UFU/CBHA) |
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- MUnA: uma acervo de papel? |
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Emerson Dionisio Gomes De Oliveira (UnB/CBHA) |
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- Táticas institucionais para a construção de uma tradição: o museu como historiador |
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